Em branco e preto.

Postais e músicas vanguardistas que contemplam a glória do passado
Versos decassílabos de eruditas palavras e esculturas simétricas de um sangrento apogeu
Tantas são as Artes e tentativas de ser humano, mas nenhuma pode registrar a angústia de meu peito estilhaçado
Não há poeta ou cientista que possa ter provado do fel lânguido de meus lábios
Nem bactéria ou astronauta que saiba do arder de minha dor
Diante de um espelho e falhas palavras ditas aos meus demônios
Minha carne crua disseca ao som de uma única palavra de pútridos sentimentos que escavam covas em minhas entranhas
Sob ecos com sabor de dó, reviro e regurgito o:
passado.

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