- Guten Tag!
Sorri.
- Alles Gute?
Acenei que sim.
- Vem cá, me dá um beijo.
Nos beijamos depressa no gramado que recebia as folhas das árvores, era outono.
- Que foi que cê tá meio quietinho hoje, Saukerl?
- Nada. Só tava aqui deitado olhando pra essas folhas e pensando no inverno que tá chegando...a vida é meio assim, né?, respondi.
- Como assim?
- Ah, sei lá. No começo você se interessa pelas coisas com um furor e energia, como se no seu coração fosse verão. Aí chega o outono e você vai vendo tudo perder a cor, cair por terra, perder a vida pra logo chegar o inverno e sepultar tudo numa camada de gelo, congelar tudo que foi bonito um dia.
- Hum...você fala disso de um modo geral?, perguntou.
- É. Um ciclo das coisas, dos sentimentos...
- Do amor?
- Também!
- Do nosso?
Emudeci.
Seu olhou inundou-se de lágrimas que me refletiam não só luz, mas todo um verão.
- Mas cê sabe que logo depois do inverno vem a primavera pra fazer a vida nascer outra vez, pra dar cor e ânimo pra tudo aquilo que tava inerte e que a gente pensava ter morrido, né?
Chorou.
- É, a primavera marca uma nova fase, prepara para um novo verão. Mas nada volta a ser o que era. Nenhum verão é igual ao outro., completei.
- Acabou?
- Acabei.
- Não, nós.
- Eu acho que sim.
Que seus verões sejam lindos e que poucas sejam as mortes dos seus invernos, Saumensch.
Auf wiedersehen. Ich liebe dich. Immer.
Sorri.
- Alles Gute?
Acenei que sim.
- Vem cá, me dá um beijo.
Nos beijamos depressa no gramado que recebia as folhas das árvores, era outono.
- Que foi que cê tá meio quietinho hoje, Saukerl?
- Nada. Só tava aqui deitado olhando pra essas folhas e pensando no inverno que tá chegando...a vida é meio assim, né?, respondi.
- Como assim?
- Ah, sei lá. No começo você se interessa pelas coisas com um furor e energia, como se no seu coração fosse verão. Aí chega o outono e você vai vendo tudo perder a cor, cair por terra, perder a vida pra logo chegar o inverno e sepultar tudo numa camada de gelo, congelar tudo que foi bonito um dia.
- Hum...você fala disso de um modo geral?, perguntou.
- É. Um ciclo das coisas, dos sentimentos...
- Do amor?
- Também!
- Do nosso?
Emudeci.
Seu olhou inundou-se de lágrimas que me refletiam não só luz, mas todo um verão.
- Mas cê sabe que logo depois do inverno vem a primavera pra fazer a vida nascer outra vez, pra dar cor e ânimo pra tudo aquilo que tava inerte e que a gente pensava ter morrido, né?
Chorou.
- É, a primavera marca uma nova fase, prepara para um novo verão. Mas nada volta a ser o que era. Nenhum verão é igual ao outro., completei.
- Acabou?
- Acabei.
- Não, nós.
- Eu acho que sim.
Que seus verões sejam lindos e que poucas sejam as mortes dos seus invernos, Saumensch.
Auf wiedersehen. Ich liebe dich. Immer.
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