Auf wiedersehen, mein Saukerl.

Naquela noite choveu como se fosse a lavagem de um passado, abrindo caminho para um novo presente. Novos nós.

Choveu como se os anjos chorassem, como se todo o pecado do mundo estivesse caindo sobre nós, como se nossos corações fossem a materialização de algum tipo de calvário. Como se nosso amor tivesse sido pregado, como se nós dois juntos fôssemos um redentor. Redentor de todos os corações sucumbidos do mundo. E talvez nós fôssemos.

Já estava feito: nada mais seria como aquele beijo - como quando se queima uma folha e ela jamais volta a ser como era. Aquele momento nunca mais voltaria, era ao que estávamos fadados.

Dali para o naufrágio era apenas uma questão de tempo.


Excerto do texto que dá nome à esse blog.

Eu não vou dizer que te amo.


Eu não vou dizer que te amo. Eu não vou dizer que estou me apaixonando por você.
Não há necessidade de bordões clichês, aqui não há espaço para promessas fabricadas.
Tudo o que você precisa saber agora é que cada vez mais eu estou me tornando seu e que cada vez mais você faz parte de quem eu sou - e eu temo que algum dia eu não saiba mais “ser” sem você.
E eu vou ficar aqui apenas lembrando do seu sorriso tímido e esperando suas ligações as 4 horas da manhã. Assim, sem bordões, sem promessas.
Just let it roll.